quarta-feira, 5 de junho de 2013

Meu primeiro contato com a leitura


Meu pai era um fofo! Fazia de tudo pelos filhos. Na minha infância não tinha tv em casa, então meu pai nos distraía com todo tipo de brincadeiras possíveis, que fossem divertidas e saudáveis.  Muitas delas era de fundo educativo que estimulava o raciocínio, memorização e concentração. Ele era um ótimo contador de histórias.
Sentávamos em volta dele para ouvi-lo. Sua voz era perfeita. Ele "encarnava" os personagens de uma maneira que não havia como não prestar atenção. Por causa de suas histórias - muitas ele inventava, pois era bom de improviso e muito criativo - eu sentia uma vontade enorme de aprender a ler, para poder viajar nesse mundo de fantasia quando ele não estivesse por perto.

Então é isso! Meu pai foi um grande incentivador.  Sempre que podia, ele comprava livros e revistas. Na escola em que fui alfabetizada, os professores trabalhavam muito a leitura com os alunos. A biblioteca tinha um bom acervo e um esquema de retirada que funcionava muito bem. Meu grande motivador foi meu pai, que mesmo depois de adulto, eu continuava escutando as histórias que contava para os netos e, em seguida meus professores das séries iniciais.

PROFESSORA MARISA APARECIDA ROCHA

Nenhum comentário:

Postar um comentário