Sentávamos em volta dele para ouvi-lo. Sua voz era perfeita. Ele
"encarnava" os personagens de uma maneira que não havia como não
prestar atenção. Por causa de suas histórias - muitas ele inventava, pois era
bom de improviso e muito criativo - eu sentia uma vontade enorme de aprender a
ler, para poder viajar nesse mundo de fantasia quando ele não estivesse por
perto.
Então é isso! Meu pai foi um grande incentivador. Sempre que
podia, ele comprava livros e revistas. Na escola em que fui alfabetizada, os
professores trabalhavam muito a leitura com os alunos. A biblioteca tinha um
bom acervo e um esquema de retirada que funcionava muito bem. Meu grande
motivador foi meu pai, que mesmo depois de adulto, eu continuava escutando as
histórias que contava para os netos e, em seguida meus professores das séries
iniciais.
PROFESSORA MARISA APARECIDA ROCHA
Nenhum comentário:
Postar um comentário