sexta-feira, 28 de junho de 2013

TEXTO:" Pausa" - Moacyr Scliar


OBJETIVO: Leitura e análise do texto atendendo a heterogeneidade.

Atividade dirigida para 9º ano - 8ª série do ensino fundamental.
1º momento: Leitura do título pelo professor e levantamento de hipóteses pessoais (baseados no repertório de cada aluno). Lista sintetizada dessas hipóteses na lousa;
2º momento: Leitura dirigida a fim de refutar algumas hipóteses e checá-las, chegando a algumas conclusões propostas pelo autor. Essa segunda leitura irá considerar, com direcionamento do professor, informações implícitas;
3º momento: Levar os alunos a considerarem o processo de criação do autor: “Como criar um texto que não seja óbvio?”
4º momento: Instigar o aluno a refletir sobre sua realidade: em que aspectos sua vida se assemelha àquela situação. Propor um debate em sala, em que todos possam se sentir a vontade para fazer colocações sobre o tema tratado no texto.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Situações de Aprendizagem elaboradas, respectivamente, para os textos “Avestruz” de Mário Prata; “Meu primeiro beijo” de Antonio Barreto;  “Pausa” de Moacyr Scliar.

OBJETIVOS
Aprimorar a competência leitora dos alunos, considerando a capacidade de linguagem apresentada por eles. O intento é que, partindo do repertório dos discentes, seja-lhes possível assimilar e acomodar conhecimentos novos transmitidos a esses, no campo da interpretação oral.

PÚBLICO-ALVO
            6º ano do Ensino Fundamental
DURAÇÃO
            Uma aula

OBRA ANALISADA / GÊNERO
            “Avestruz” de Mário Prata – Crônica

ESTRATÉGIA
            Utilização de sequência didática

RECURSOS E MATERIAIS DIDÁTICOS
           
·         Datashow;
·         Cópias do texto “ A incapacidade de ser verdadeiro” de Carlos Drummond de Andrade.
           
PROCEDIMENTOS

I –O professor (utilizando o datashow para expor a crônica) questionará aos alunos quanto ao porquê do título ser “avestruz”, bem como a respeito do que se tratará o texto, (presença da antecipação dos conteúdos do texto);
II – Ler em voz alta do texto referido (o professor é o leitor; ele fará a leitura mais incisiva, pausada, destacada nos finais de parágrafos, de modo a estimular a atenção dos ouvintes, que terão de pronunciar juntamente ao docente tais trechos). Desse modo, a leitura será conduzida para algumas paralisações, as quais propiciarão a checagem das hipóteses levantadas pelos estudantes.
III – Depois de ler tudo e de fazer as devidas intervenções com questionamentos, o professor fará perguntas que necessitarão de encontrar respostas na crônica:
a- Quem é o autor?
b- Qual o foco narrativo da crônica?
c – Qual o enredo da crônica?

IV – Já no nível da compreensão, eis os questionamentos para serem feitos:
a- Por que o narrador, que também é personagem, mesmo ciente do absurdo do pedido do garoto, foi atrás da ave para lhe comprá-la de presente?
b- O texto, como foi possível notar, tem todas as partes de uma narrativa: situação inicial, conflito, desenvolvimento, clímax e desfecho. Apesar disso, o que se destaca na história é o jeito que ela foi contada, isto é, a linguagem utilizada, o vocabulário. Essa linguagem mostra que o tom do narrador (o jeito de narrar) parece com uma conversa que ele tem com o seu leitor? Por quê?
V- O professor lerá para os discentes o texto “A incapacidade de ser verdadeiro” de Drummond (todos alunos receberão cópias dessa obra). Depois, os questionará oralmente (atividade de reflexão):
a.- Considerando o enredo, no que as duas histórias são parecidas?
b- Pensando no personagem que queria ganhar avestruz para criar em seu apartamento; em que ele se parece com o outro menino chamado Paulo, da história “ A incapacidade de ser verdadeiro”?
c- Por que será que é típico de criança ser criativa ou fazer pedidos aparentemente sem lógica, absurdos?

PÚBLICO-ALVO
            8º ano do Ensino Fundamental

DURAÇÃO
            Quatro aulas

OBRA ANALISADA / GÊNERO
            Meu primeiro beijo” de Antonio Barreto / Crônica
           
ESTRATÉGIA
            Utilização de sequência didática

RECURSOS E MATERIAIS DIDÁTICOS
·         Cópias do texto de Antonio Barreto;
·         Filme: “Nunca fui beijada”.

PROCEDIMENTOS

I – Como antecipação da leitura, o professor questionará aos alunos sobre o que aparecerá no texto a respeito do assunto “meu primeiro beijo” e por que esse tema/título atrairia a atenção dos leitores, bem como QUE LEITORES se interessariam por isso;
II – O professor pedirá para que diferentes alunos leiam os parágrafos componentes do texto;
III- Em forma de roda de conversa, o professor questionará sobre outras “primeiras vezes” como a primeira vez que tais alunos estiveram numa escola estudando; a primeira vez que andaram de bicicleta, etc... até entrar no assunto beijo, sem expor a intimidade de ninguém;
IV – No campo da compreensão e da linguagem, o professor questionará por que não aparece o nome dos personagens, e sim o apelido. Além disso, perguntará para saber por que um dos personagens usou uma linguagem científica ao falar o que é beijo para a menina que desejava conquistar. Pode ainda indagar sobre o seguinte: por que esse texto, embora sendo crônica, tem um “quê” de memórias?
V – ( NO CAMPO DA REFLEXÃO) Em uma outra aula, o professora passará o filme: “Nunca fui beijada”, e, em seguida, fará outra roda de conversa para discutir o seguinte:
a- No que a história lida aulas antes e o enredo do filme se parecem?
b- É comum, nos dias atuais, haverem pessoas que, sendo adultas, nunca tenham se beijado na adolescência?
c- Por que o primeiro beijo é tão importante e marcante para muitos?
VI – No campo da recuperação do contexto de produção, junto com a reflexão, eis o questionamento:
·         Será que o autor, de algum modo, expôs no texto “Meu primeiro beijo” uma experiência real acontecida com ele?


            PÚBLICO-ALVO
            9º ano do Ensino Fundamental

DURAÇÃO
            Uma aula

OBRA ANALISADA / GÊNERO
            “Pausa” de Moacyr Scliar -  Conto

ESTRATÉGIA
            Utilização de sequência didática

RECURSOS E MATERIAIS DIDÁTICOS
           
·         Internet – para pesquisar sobre o autor do texto;
·         Cópias do texto “Pausa”
           

PROCEDIMENTOS

I – O professor solicitará que os alunos pesquisem em casa sobre a vida, enquanto escritor, de Moacyr Scliar (com uma semana de antecedência);
II- Antes de ler o texto com os alunos, o professor questionará sobre a pesquisa feita, de modo a levar os discentes à percepção de que, Scliar escreve textos prosaicos, cotidianos; em seguida, indagará sobre o que se tratará o texto cujo nome é Pausa, bem como por que tem esse título;
III – Depois da leitura, serão feitas as checagem das hipóteses, que serão confirmadas ou não ( o porquê do título ser pausa, por exemplo);
IV- O professor questionará ( campo da localização):
a- Qual é o foco narrativo da história?
b- Para onde ia com frequência Samuel?

V- No campo da compreensão, eis os questionamentos:
a- A história, embora seja um conto, se parece com uma crônica. Por quê?
b- Por que a presença de Samuel naquele local para onde foi já era esperada?

VI – No campo da reflexão, eis os questionamentos:
a- Nota-se que o comportamento de Samuel é de quem quer fugir da realidade. Na sua opinião, por que as pessoas necessitam sair da sua rotina?
b- Em algum momento de sua vida já quis fugir da realidade, isto é, dar uma “pausa”? Por quê?


AVALIAÇÃO (procedimento para os três textos)

            O professor avaliará o desempenho dos alunos através da observação da compreensão demonstrada por eles das perguntas. Isto é, através da coerência de suas respostas, sempre fundamentadas nos textos. Então, será avaliada a apropriação da linguagem nova que as obras trouxeram, a visão de mundo  trazida pelos narradores em primeira pessoa, etc...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

SITUAÇÃO DE APENDIZAGEM

Exemplo de sequencia de atividade

Texto: “Avestruz” (Mário Prata)
Público Alvo: 6º Ano
1)    Jogo (Nomes de Pássaros);
2)    Apresentar o texto com lacunas nas quais omitem o nome AVESTRUZ para que a partir das pistas dadas pelo próprio texto, seja descoberto pelos alunos o “presente” mencionado;
3)    Formar grupos e pedir para que cada um coloque em um envelope a hipótese encontrada;
4)    Apresentar para a classe as hipóteses levantadas e junto com os alunos descartar o que for necessário, até que descubra o nome do animal;
5)    Reconhecer no texto os indícios que levaram a conclusão da hipótese;
6)    Filme: “Os pinguins do papai”, ilustrando a ideia de como as pessoas sofrem ao criar um animal diferente em casa. (Trabalho com a intertextualidade);
7)    Discussão oral sobre semelhanças e diferenças (Roda de Conversa);
8)    Recuperação do contexto de produção  - Apresentação do vídeo sobre o autor ;
9)    Levantamento de questões:
-Quem é o autor?
- Relação da obra com o autor?
- Quem ele julga ler o texto?
10) Solicitar uma produção de texto no qual cada um criará sua própria história com outro animal inusitado.

sábado, 8 de junho de 2013

Mania de Leitura

Desde que aprendi a ler, leio tudo que vejo. Tenho mania de ler, desde artigos científicos a pixações nos muros e prédios da cidade. Já li muita coisa ruim e muita coisa boa. Quando adolescente li um livro que marcou minha vida e não esqueço nunca: "Pollyanna" de Eleanor H. Porter. Pollyanna irradia otimismo, amor, bondade e pureza de sentimentos e com o seu "jogo do contente" transforma a vida de todos que a conhecem. Ler é ver o mundo pela lente do autor, mas também é ver nossas ideias e sentimentos traduzidos por alguém que parece já ter vivido as mesmas emoções, chorado as mesmas lágrimas, tido as mesmas dúvidas e insegurança e até as mesmas certezas. É o encorajamento que as vezes precisamos para dar o passo seguinte , mas faltava coragem, e lá, entre as páginas de um livro, encontramos uma personagem fictícia, que por mera coincidência, ajusta-se perfeitamente à nossa realidade. Amo ler. Gosto da "viagem" que a leitura de um bom livro me proporciona, às vezes, uma viagem reflexiva e outras uma viagem pelo mundo, conhecendo lugares que de outra forma não conheceria, culturas de outros povos...Ler, para mim, não é obrigação, é diversão. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013




Nos tempos de outrora

Recordo-me de um dia, na sétima série, quando minha professora de Português - Ana Lúcia - comentou sobre o livro “A ilha perdida" de Maria José Dupré. Quis ler na hora, mas não havia o exemplar onde eu estudava. - E E João Ortiz Rodrigues. Recorri à namorada do meu tio, estudante em outra unidade escolar - E E Paschoal Carlos Magno. Ela tinha acesso à biblioteca. Através dessa "tia emprestada" é que eu conseguia empréstimos de livros da maravilhosa coleção Vagalume. Mais tarde, no Ensino Médio, eu era aluna da E E Alexandre Rodrigues Nogueira. Lá, a biblioteca se chamava CIC (confesso que não me lembro do significado da sigla, mas enfim...). Naquele local tinha muitos livros interessantes para mim. E nem precisava de incentivo da excelente professora que tive: Célia Montes (In memoriam). Era e É muito bom ler contracapa das obras e escolher o que desejar!

Professora Luciana Pereira Inácio

No princípio, foi assim...

Fui alfabetizada pela minha mãe. Ela,  quando eu tinha uns 4 anos, utilizou a famosa "Caminho Suave". Entrei na pré-escola já conhecendo a escrita. Sei que entre ler e escrever, gosto um pouco mais da segunda atividade. "Já joguei" (e ainda "jogo") muita coisa fora - a exemplo do depoimento de Moacyr Scliar sobre a experiência de quem escreve. Sou crítica de mim mesma. Tenho ainda muitos textos produzidos por mim no tempo de universitária e aluna da escola regular. Quando vou organizar a parte do meu guarda-roupa em que se encontram tais papéis, releio alguns e aquilo tudo vai ressignificando. Ora fico satisfeita com tudo aquilo, ora fico insatisfeita. E assim é em outras ocasiões de leitura. O leitor tem dificuldade pra ser imparcial. Ele toma partido de uma ideia, de um personagem. E eu também procedo dessa forma. Portanto, ler e escrever para mim é (além do "meu ganha pão",  já que sou professora de Língua Portuguesa) uma boa parte da minha existência enquanto membro de uma sociedade. Se  para Descartes, pensar é existir, para professora de Português como eu, ler e escrever também é existir.


Professora Luciana Pereira Inácio

quarta-feira, 5 de junho de 2013

VÍDEO - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA


Meu primeiro contato com a leitura


Meu pai era um fofo! Fazia de tudo pelos filhos. Na minha infância não tinha tv em casa, então meu pai nos distraía com todo tipo de brincadeiras possíveis, que fossem divertidas e saudáveis.  Muitas delas era de fundo educativo que estimulava o raciocínio, memorização e concentração. Ele era um ótimo contador de histórias.
Sentávamos em volta dele para ouvi-lo. Sua voz era perfeita. Ele "encarnava" os personagens de uma maneira que não havia como não prestar atenção. Por causa de suas histórias - muitas ele inventava, pois era bom de improviso e muito criativo - eu sentia uma vontade enorme de aprender a ler, para poder viajar nesse mundo de fantasia quando ele não estivesse por perto.

Então é isso! Meu pai foi um grande incentivador.  Sempre que podia, ele comprava livros e revistas. Na escola em que fui alfabetizada, os professores trabalhavam muito a leitura com os alunos. A biblioteca tinha um bom acervo e um esquema de retirada que funcionava muito bem. Meu grande motivador foi meu pai, que mesmo depois de adulto, eu continuava escutando as histórias que contava para os netos e, em seguida meus professores das séries iniciais.

PROFESSORA MARISA APARECIDA ROCHA

terça-feira, 4 de junho de 2013

QUEM SOMOS?

.Luciana Pereira Inácio
•  Marilene da Silva Oliveira
•  Marisa Aparecida Rocha
•  Nádia Márcia Alves Conrado Luz
•  Silvia Maria Pereira da Silva
Professores da  Rede Estadual de Ensino

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

A  criação deste blog partiu da necessidade do cumprimento de umas tarefas do curso “Melhor Gestão, Melhor Ensino” , cujo programa é uma ação inédita da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo,no qual são envolvidos cerca de 65 mil educadores da rede estadual  paulista de ensino dos anos finais do Ensino Fundamental.
O curso, é oferecido por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo “Paulo Renato Costa Souza”  e da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, tem foco na gestão escolar e no processo de ensino e de aprendizagem de língua portuguesa e de matemática. O intuito é melhorar o desempenho dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental nessas duas áreas do conhecimento, que são a base para a aprendizagem das demais disciplinas. Este curso visa oferecer formação continuada, à distância a todos os profissionais envolvidos na ação, de modo a proporcionar apoio e acompanhamento constante. 
Além de aulas presenciais, o curso também é composto por uma formação à distância, cujas tarefas são realizadas AVA – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM , no qual todas as tarefas são realizadas.

Desta forma, este blog vem contemplar a realização de uma das tarefas deste curso. O mesmo vem trazer vários assuntos relacionados à leitura e escrita.